domingo, 27 de dezembro de 2009

SEMENTE PLANTADA - AVALIAÇÃO FINAL



Precisamente no dia 12 de dezembro de 2009, reuniram-se nas dependências da Escola Municipal Anselmo Cordeiro Guimarães, os cursistas de Língua Portuguesa e Matemática para a finalização da Formação Continuada – GESTAR II, em Santa Cruz – PE. De início, foi reservado para o AVANÇANDO NA PRÁTICA , em que todos contentes apresentaram e socializaram as atividades em sala de aula. Exemplos diversos de produções dos alunos fizeram parte desse momento, frisando mais uma vez o sucesso das oficinas.

Logo no início foi proposto que os alunos fizessem uma lista de nomes de cidades, nomes de programas de TV, e de times de futebol. A turma foi dividida em grupos de três componentes e foram orientados a escolherem uma das listas citadas acima e produzissem um texto. A surpresa foi grande, pois saíram muitos textos bons”

Professora Patrícia Antunes – 5ª H

PRODUÇÃO DE TEXTO COM NOMES DE CIDADES

Um certo dia, SÃO PAULO foi visitar SANTA CRUZ quando chegou lá a encontrou chorando. SANTA FILOMENA tinha morrido aí SÃO PAULO foi avisar a seu primo JUAZEIRO que ficou muito transtornado aí avisou a todos seus familiares, a seus irmãos PETROLINA, IPUBI, DORMENTES, E LAGOA GRANDE. Seus pais eram OURICURI e TRINDADE que ficaram muito chocados e foram preparar tudo para sua filha ter um BODOCÓ digno.

Equipe: Valdeir, João Paulo, Anecildo

PRODUÇÃO DE TEXTO COM PROGRAMAS DE TV

Eliane foi ao VÍDEO SHOW e lá estava o GUGU que se impressionou com o RATINHO. Ela foi ao ÍDOLOS apresentar qual foi o seu talento, que vai ser o MELHOR DO BRASIL, foi conhecer a casa da HEBE CAMARGO, que lá estava o CHAVES e seu irmão CHAPOLIN COLORADO, com as maluquices do CACETA E PLANETA que deu uma bolada no TOMA LÁ DÁ CÁ. Chegando lá, estava SILVIO SANTOS com o programa ZORRA TOTAL.

EQUIPE: Celson, José Pereira, Ismael.

Após esse momento, foi reservado para avaliarmos o curso de Formação Continuada – GESTAR II, onde entreguei a cada cursista uma folha contendo várias perguntas, dentre estas, uma análise do curso envolvendo os avanços dos alunos, as dificuldades, comentários sobre os TP´s trabalhados, as evoluções dos alunos, etc. Em seguida, passei os slides do Livro Zoom de Istvan Banyai Ceilândia que, a cada imagem passada, iriam refletindo e fazendo inferências. Visto que, o propósito era inserir também os saberes construídos neste curso e auto-avaliarmos.
Dando continuidade, discutimos sobre o Projeto a ser implantado em 2010, que surgiram várias discussões, mas combinamos que seria melhor amadurecer no próximo ano, devido o fechamento do ano letivo. Nesse sentido, todos se comprometeram a pensar melhor no projeto e realmente discutirmos na primeira semana pedagógica do ano. Sugeri que seria melhor nos reunirmos não só os de português e matemática, mas o restante dos professores em suas respectivas disciplinas.





Com o apoio da Secretaria de educação, a equipe presenteou os professores com um livro de sua preferência. E combinamos que no início do ano letivo todos iriam relatar o que leu, tanto os professores de português e matemática, para assim, instigar o prazer da leitura.





Algumas considerações dos cursistas sobre o curso:

As evoluções, é que no início eles tinham muitas dificuldades de produção de texto e também de se expressarem oralmente, e agora a gente se surpreende com as produções e também com a oralidade, eles são alunos de 5ª série, oriundos da zona rural”.

Para mim foi maravilhoso, foi uma das oportunidades que tive e aproveitei para enriquecer o meu conhecimento e adaptar esse método de aprendizagem em sala de aula. Aprendi muito, e a minha formadora vai ser uma das pessoas que tanto contribuiu para um bom desempenho em sala de aula”.

O Gestar II aconteceu de forma inovadora na escola e na sala de aula, os TP´s nos trouxe novos conceitos de aprendizagem e abriu um leque para a prática educativa tornando-as mais diversificadas e prazerosas, pois instigou os alunos a participarem mais das aulas....”

Todas as oficinas aplicadas, mas o TP5 despertou muito o interesse dos educandos, onde os mesmos aprenderam sobre propagandas, e o palanque literário foi um sucesso, onde apresentaram de várias formas: teatro, cartazes, entre outros, despertando assim o interesse aos colegas para a leitura. Mas todas as oficinas contribuíram para uma melhor aprendizagem”.

Com relação ao desempenho e participação, eu considero bom, pois faltei apenas dois encontros por motivos superiores: pós-graduação, etc.. Não porque não estivesse a fim ou porque fosse desmotivante participar dos encontros, e olhe que eu moro a 56km da cidade”.

A princípio tivemos algumas dificuldades por que a mudança às vezes nos assusta, mais os alunos perceberam a importância do mesmo, discutindo, participando. As aulas tornaram-se prazerosas e dinâmicas”

Bom foi conhecer a
Esse espetacular
Treinamento, e posso afirmar que,
Antes, eu achava que conhecia tudo e,
No entanto, percebi que
Internamente, não sabia nada.
Agradeço a você, e ao Gestar por abrir minha mente.”

Todos os materiais adquiridos pelo Gestar II foram e serão úteis na minha prática pedagógica. È evidente que alguns se destacaram, mais devido a necessidade da turma, mais certamente servirão para novas turmas em que pretendo aplicar o que aprendi e aprender cada vez mais”.


Finalizamos o encontro com uma confraternização, esperançosos de um dever cumprido e de ter deixado uma semente plantada em cada olhar.
Obrigada a todos pelo empenho dado ao curso, pela oportunidade, pela troca de experiências, e acima de tudo, por vocês terem participado dessa gestação.
OBRIGADA, aos colegas formadores e, principalmente a AYA RIBEIRO!



Um grande abraço,
Betânia (formadora - Santa Cruz - PE, www.procurandoacertar.blogspot.com



domingo, 20 de dezembro de 2009

TP2 - RELATÓRIO



No dia 05 (sábado) de dezembro de 2009, realizamos mais uma etapa do Gestar II em Santa Cruz-PE. Nesse encontro, tratamos sobre a tão questionada concepção do ensino da gramática, especificamente aos conceitos que os professores têm sobre a gramática, partindo deste, para um melhor ensino com os seus alunos – TP2 – Análise Linguística e Literária. De início, passamos um vídeo “Me ardi o oi” parodiando a música “We are the world” – que por sinal foi fantástico, trazendo à tona os efeitos para quem fuma.
Partindo das seguintes frases: “Detesto gramática”, “A Gramática Portuguesa é muito difícil” foi o pontapé inicial para nossos estudos sobre a gramática, onde cada um iria conceituar e depois iríamos confrontar as respostas frente aos nossos estudos e considerações que faremos ao longo da oficina, privilegiando assim, três formas de conceber a gramática: a internalizada, a descritiva e a normativa.Através da transcrição de uma conversa entre uma criança de dois anos e nove meses, sua babá e sua avó, vimos o que seja gramática internalizada, refletindo e discutindo exemplos em seu dia-a-dia.

- Filhinha, você quer ir pra escolinha com a vovó? (fala da avó).
- Eu vô (vou) com o papai, porque o carro dele é mais grande.
- Uai, Sofia, o carro da vovó é muito maior...(fala da babá).
- Não, o carro do papai é mais bonito.
- Mas, Sofia, o carro da vovó é novinho...(fala da babá).
- Eu vô (vou) no carro do papai porque o carro dele é todo azulzinho e combina com a roupa da escolinha...(pg.14-15)

No ensino-aprendizagem da língua, é fundamental a consideração dessa gramática interna: o trabalho com a língua não só tem de partir dela, como tem de procurar ampliá-la. A primeira orientação do professor de Língua Portuguesa deve ser, portanto, no sentido de criar as oportunidades para que os alunos ampliem cada vez mais seus usos da língua, nas mais variadas situações sociocomunicativas.(pg.16)





A gramática descritiva, vêm conquistando espaço e importância, graças a vários estudos, e principalmente pelos trabalhos dos lingüistas, que a intenção maior desse ensino é observar, analisar e descrever as regras utilizadas pelos usuários da língua em todas as suas modalidades, dialetos e registros, sem a preocupação de rotular em “certos” e “errados”. Nesse sentido, respondemos a questão 4 da página 19.E adaptei a atividade da página 20 – AAA2-professor. Recorrendo também ao livro “Brasil das Placas” utilizada anteriormente na oficina TP4, entregando a cada cursista sugestões de como trabalhar esse material – presente no site de “o brasildasplacas.com.br”: ERRO, ACERTO E ADEQUAÇÃO:GRAMÁTICA X LINGUÍSTICA.


• Houve erro ortográfico intencional em alguma das duas situações (imagem de placa e estrofe)?
• Se houve, qual era a intenção de seu autor?
• Que efeito esse erro provoca no leitor do texto?

Conte o que vê na imagem.
Teve dificuldade em entender o texto da placa?Por quê?




Como percebemos várias atividades estão ligadas à visão da gramática descritiva e ao ensino reflexivo da língua. Não se trata de ensinar nomenclatura, nem de esgotar qualquer assunto, numa profundidade que não interessa ao falante. Trata-se de fazê-lo observar seus usos da língua, ou os usos do texto com o qual trabalha (pg.24).
Partindo para a seção 3: A gramática normativa e o ensino prescritivo, acrescentei nossa discussão através de trechos do livro: JANELAS NA CONSTRUÇÃO DA LEITURA – Aya Ribeiro.
Fizemos a leitura de um trecho de uma obra muito premiada no Brasil e no exterior: A casa da madrinha, de Lygia Bojunga: Osarta (pg.27).
Falando em gramática normativa que é o estudo das regras de uso da norma culta da língua, como se fosse um receituário de “boas maneiras lingüísticas”, colocado à disposição dos falantes, e especialmente dos alunos, fica a seguinte pergunta: como se procede o ensino de português frente a essas mudanças com a lingüística?
Não há uma fórmula mágica para resolver o problema do ensino de gramática na sala de aula, mas o conhecimento teórico proveniente de leituras especializadas, de pesquisas que levem o professor a indagações e reflexões acerca de sua prática é um passo decisivo no processo de mudança. Mudança que implica, inicialmente, uma mudança de postura frente ao próprio objeto de trabalho, seguida de uma modificação nos hábitos e atitudes docentes. Urge operar inovações tanto na escolha de novos conteúdos como na concepção metodológica. Outra consideração a ser feita é a de que, embora a Linguística seja uma ciência descritiva e não prescritiva, o uso descritivo não exclui o uso prescritivo da língua. Há que se consultar, sim, a gramática normativa da lingua, mas não tomá-la como verdade única e incontestável. Numa sociedade desigual, em que a disputa entre as classes é evidente, o não uso da língua padrão representa a alienação do indivíduo e nenhum acesso ao poder.
(Ribeiro, pg.38,2006).
Em seguida entreguei o texto “Na gramática da escola cidadã” da mesma autora, mencionado anteriormente.
No período da tarde, estudamos as unidades 7 e 8 sobre "Arte - suas funções e Linguagem Figurada", onde discutimos as características da linguagem da arte, com a seguinte metodologia: cada equipe ficou com uma seção, para estudo reflexivo e posterior apresentação.
Em seguida, foi reservado para "O Avançando na Prática".

"Iniciei esse trabalho através de conversa informal, instigando os alunos a relatarem gírias conhecidas e pronunciadas entre os mesmos no dia-a-dia. Solicitei aos mesmos que passassem uma semana observando as gírias pronunciadas pelos colegas para a partir destas confeccionar um dicionário. Dando continuidade trabalhei com dois textos do gênero carta dado pela formadora como sugestão, o qual se referia a duas pessoas que utilizavam gírias diferentes, sendo as mesmas desconhecidas ou com duplo sentido para os personagens, tornando assim para o leitor uma leitura bastante divertida. Solicitei que reescrevessem a carta substituindo as gírias por palavras que tenham o mesmo significado e que torne o texto coerente.
Outro trabalho realizado neste período foi sobre alusão das histórias infantis. Iniciei relembrando o filme SHEEK que conta a história de um oglo que se apaixona por uma princesa, porém no desenrolar de todo o filme exibem a presença de outros personagens conhecidos na literatura infantil. Os alunos se divertiram bastante, relembrando cenas, onde após toda essa explanação, apresentei-lhes também histórias em quadrinhos da turma da mônica(dada no encontro presencial) fazendo alusão com outras histórias infantis. Após sugeri que os alunos explorassem sua criatividade elaborando também o seu texto.
"Correndo contra o tempo" iniciei mais uma atividade que foi a produção de texto tendo nomes de filmes, frutas, novelas, times de futebol, perfumes, programas de TV, como personagens do texto. Confesso que fiquei surpresa com o resultado, não subestimando meus alunos, mas considerei esta atividade complicada, no entanto, percebi o grau de imaginação que tem os alunos, basta apenas que esta seja incentivada e trabalhada pelo educador".
Professora Oriana

Brevemente colocarei produções dos alunos e as fotos do encontro.





domingo, 13 de dezembro de 2009

Expressões Artísticas

RELATÓRIO TP1



No dia 21 de novembro de 2009, aconteceu mais um encontro de Formação Continuada – GESTAR II – Língua Portuguesa e Matemática em Santa Cruz – PE, na Escola Municipal Anselmo Cordeiro Guimarães. Os Cadernos de Teoria e Prática a serem trabalhados neste encontro foram o TP1 (Português) e TP5 (Matemática), no total de oito horas. De início, passamos um vídeo perfeito de Aramis Trindade (pernambucano) – Ai deu Sodade. Para deixar a “preguiça” de lado, passei os slides Abraço Mineiro (Bom dia) para recepcioná-los e dar boas vindas. Como sugestão para uma das oficinas, utilizei a crônica de Carlos Drummond de Andrade – A secretária – onde fiz a leitura e discutimos a sua intenção e interpretação ao fazê-la, criando assim um cenário para dar mais autenticidade.




Nesse encontro discutimos conceitos como variação lingüística, texto, intertextualidade. O TP1 trabalha o texto e as variantes da língua como decorrentes da ligação entre linguagem e cultura. A língua não reflete só sobre o mundo, mas reflete também o mundo. Quer dizer, ela expressa a cultura dos sujeitos e dos grupos. Na segunda, vamos ver que as línguas apresentam variações no tempo e no espaço. (Pg. 13). A reflexão sobre a língua/cultura estará presente em nossas discussões nesse encontro, para que relacionem língua e cultura e identifiquem os principais registros do Português. Levando a perceber que o sujeito aprende a sua língua em convívio com a família, amigos, pessoas que estão ao seu redor e participando do seu cotidiano. Cada um vai construindo seu saber e assimilando os usos lingüísticos no grupo ao qual pertence.

A colonização no Brasil foi híbrida: portugueses e africanos, os quais já traziam também influência de outras culturas, sobretudo, os portugueses com as Grandes Navegações em busca do Novo Mundo. Há também a contribuição indígena, tudo isso mais a própria dinamicidade das línguas justifica tal variação.
Nessa perspectiva, distribui o texto “Babel é aqui: todas as línguas do português – Aya Ribeiro – cada qual grifando as palavras com sua devida origem. Em seguida, passei os slides fundamentando nossa discussão. Respondemos a atividade da página 24 – Atividade 3 – percebendo que a língua varia de região para região. E a atividade 5 da página 26, para identificar dialetos profissionais e a que profissão se referem. Em ambas as atividades, cada uma se refere a dialetos, que cumprem perfeitamente suas funções, no âmbito em que são usados, ou seja, nenhum é melhor do que o outro.
“Antes de terminar a Escola Normal, eu trabalhava numa livraria. Um dia, um senhor entrou na loja, se dirigiu a mim no balcão e perguntou: Aqui tem orelhão? Eu respondi: Não, mas logo ali na esquina tem. Pensava que ele queria telefonar. O freguês olhou para mim, sorrindo, e explicou: Não é oreião. É o Orelhão, aquele dicionário grande. Só então eu entendi que ele queria comprar um “Aurelião”, quer dizer, o dicionário do Aurélio Buarque de Holanda em formato grande... (Marcos Bagno, A língua de Eulália) pg. 43 – AAA1.

Para que os cursistas identificassem os principais registros do Português: o formal e o informal. Entreguei o texto “Relógio Azangado”, que fala de sua infância e sua linguagem, e começamos a discutir também a unidade 2: variantes lingüísticas- desfazendo equívocos, por meio dos slides “Chico Bento: o orador da turma”, que todos apreciaram e ficaram ansiosos pelo final da história. Nessa unidade, os objetivos são para relacionar língua, cultura e práticas sociais; Língua e Exclusão.

Lemos a Carta do Alfredão e discutimos o problema de comunicação que houve porque os interlocutores não partilhavam o mesmo código. Nesta continha modos diferentes de comunicação – gírias – e abriu espaço para a leitura do texto de Aya Ribeiro “Um passeio pelas gírias através dos tempos”, em que dividi o texto em partes, para que cada um reescrevesse para a linguagem formal (exercício epilinguístico). Logo após, apresentei o slide “A decadência da música brasileira”.

Voltando ao nosso ilustre escritor Carlos Drummond, fizemos a leitura da crônica “A outra senhora” fazendo a interpretação oralmente: - Na sua opinião, que intenção teria o autor, ao fazer essa crônica? Independentemente de sua opinião, parecem claras duas críticas do autor. Quais são elas?

Para embarcarmos na unidade 3: o texto como centro das experiências no ensino da língua, abri espaço para a seguinte indagação: Qual é a necessidade de uma unidade para tratar dessa questão? É que nos estudos mais recentes, não só o conceito de texto se ampliou muito, como também se modificou significativamente o entendimento sobre os elementos a se enfatizarem no trabalho com textos (pg.97). Nos estudos mais recentes, a linguagem é entendida como interação. Podemos apresentar o que entendemos por TEXTO: é toda e qualquer unidade de informação, no contexto da enunciação (pg.100).

“Nas curvas do teu corpo capotei meu coração.” Frase de pára-choque de caminhão

  • Você considera que essa frase constitui um texto? Justifique. (pg.101).

Terminamos essa manhã super proveitosa, fazendo uma paródia intitulada “As aulas do Gestar”.

Começamos nosso encontro da tarde todos envolvidos e comovidos em seus tons artísticos cantando....cantando....cantando.....as paródias musicais (slides), pra nenhum botar defeito. Rsrsrsrsrsrs. Os cursistas estavam compenetrados em suas produções artísticas, fazendo suas paródias, estou bestificada com o talento deles.




Reciclando
(parodiando a música de Rita Lee – Água na boca)
O Gestar II me dá...
Muito sufoco.
Tirando muitas dúvidas....
Criando outras.
Depois vai clareando...
Ficando tudo azul.
São textos espalhados....
Pra todo lado.
Começam criar vidas...
E sensações.
Humor, paródia, gíria...
Que maravilha.
Depois muitas risadas...
De todas conclusões.
Em outras oficinas começa...
Tudo de novo.
Nada melhor do que se reciclar
Fazer o Gestar um lazer de cultura

Antônia Nunes






XOTE EDUCATIVO

Não posso mais parar
De pesquisar
Pois agora em Santa Cruz
Já chegou o Gestar
Ele é um programa inovador
Agora todo mundo vai mostrar o seu valor.

Cadê as oficinas? Já realizei
Cadê o relatório? Já relatei.
E o planejamento? Eu já planejei
Agora é aplicar, e os alunos estudar.

Não posso mais parar
Vou ter que incentivar
A nossa educação
Com o Gestar vai transformar
A formadora já nos orientou
E a nossa prática já se transformou.

Maria Elieuma, Maria Zilma e Solange Alves.





TENTE OUTRA VEZ

Veja...Não diga que a educação está perdida
Tenha fé no Gestar tenha fé na vida.

Insista...pois o Gestar é a nossa fonte
Você tem a solução para cruzar a ponte
Nada acabou, não, não,não

Tente, use a aprendizagem e recomece a ensinar
Não pense que a educação agüenta
Se o educador parar
Não, não, não.

Há uma formadora que canta
Uma formadora que dança
Uma formadora que ensina no Programa Gestar,

Queira, basta ser dedicado e desejar profundo
Você será capaz de transformar o mundo.

Vai tente outra vez, tente
E não diga que a educação está perdida
Se é de aprendizagem que se vive a vida
Tente outra vez

Patrícia Antunes, Jackson Amorim, Francisca Claudevânia


Adentrando na intertextualidade passei os slides (fundamentação) que foi bem absorvido. Passei em slide o livro “O carteiro chegou” – Janet & Allan Ahlberg, fazendo alusão a outras histórias infantis. E vimos outro slide preparado pela nossa orientadora: intertextualidade. Logo após, foi reservado para a socialização do Avançando na Prática.




















quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Socializando algumas atividades - TP5




Atividade: Palavras Desconhecidas
Objetivo: Melhorar a produção de texto; Conhecer o significado de algumas palavras desconhecidas e observar em que sentido elas foram empregadas no texto.
“Primeiro, fizemos a análise do cartaz (anexado ao quadro). Em seguida, coloquei no quadro “Estilo” e abri a discussão: Qual o conceito de estilo? A que esta palavras está relacionada? Deixei que os alunos falassem algo a respeito do que é estilo. Complementei com a minha explanação. Segundo, entreguei uma atividade contendo algumas palavras desconhecidas: defenestração, perfunctório... a cada dupla para que construíssem um texto com essas palavras. Depois, coloquei os significados das palavras para que os mesmos analisassem seus textos. Ao ser entregue a notícia, fizemos a leitura. Em seguida, fiz comentários sobre estilo de linguagem, procurando perceber que cada um tem sua forma/estilo de se comunicar. Em duplas, iriam refazer a notícia, usando a linguagem da pessoa (personalidade, pessoa famosa).
O resultado foi bom, O GESTAR tem ajudado muito o desempenho dessa turma”.
Profª.Solange Alves – Anselmo Cordeiro Guimarães







“No início da aula, foi levantado o questionamento sobre o que os alunos entendiam por estilo. E foi surpreendente quando alguns alunos citaram frases que já tinham ouvido com a palavra estilo, como por exemplo, “menino crie estilo”, “deixe de falta de estilo”, “qual o seu etilo musical, etc. Chegamos à conclusão que estilo: é a “maneira, modo, tipo”. Após a discussão, foi colocado no quadro um cartaz com vários estilos de vestimentas, onde os alunos observaram e chegaram à conclusão que mesmo cada pessoa tendo seu estilo próprio de se vestir, precisa saber que há um tipo de roupa adequado para cada ocasião e lugar. Ainda em relação a “estilo”, a turma foi dividida em grupo de seis componentes, cada grupo escolheu uma pessoa pública ou um personagem que estivesse um estilo próprio, um representante do grupo iria imitá-lo para os demais descobrirem de que se tratava. Aí foi um sucesso, pois todos conseguiram identificá-los.
Com relação à oficina: CONSTRUINDO HISTÓRIA, como se trata de uma 5ª série fiz uma adaptação. Li com eles o texto: Pedro Paulo Pereira Pinto (pag.27 – AAA5-professor). Logo após, pedi que construíssem frases usando uma sequência, ou seja, escolhesse uma determinada letra e construíssem frases que tenha lógica. O resultado foi surpreendente, pois se trata de alunos de 5ª série, e são oriundos de turma multisseriadas, foi aplicada outra atividade sobre “palavra”. Foi lido um verbete original sobre palavra (pg.40) para mostrar que as definições das palavras expressam sua tonalidade. Aí foram expostos alguns títulos como: palavras quentes, palavras frias, palavras pesadas, palavras leves, entre outras. Foi muito bom, segue algumas produções dos alunos:
Construção de Frases: Caio Comeu Coração Cozido; Flávio fez feijoada e farofa; Aparecida apareceu apavorada; Daiane deixou Daniel danado; Carlos Comeu Cocada com Caju.
Sentido das Palavras quentes: fogo, sol, brasa, calor, vulcão; Palavras frias: gelo, sereno, geladeira, freezer; Palavras alegres: palhaço, riso, amor, felicidade, dançar; Palavras tristes: morte, infelicidade, chorar, saudade, despedida, raiva; Palavras claras: água, sol, dia, neve; Palavras escuras: noite, sombra, pneu, pista; Palavras leves: folha, algodão, pena, ar; Palavras pesadas: pedra, ferro, elefante, poste, avião, carro, rinoceronte”.
Profª.Patrícia Antunes- Anselmo Cordeiro Guimarães




“Apliquei na turma de 8ª série referente à coesão e coerência, em que foram entregues palavras desconhecidas para que eles produzissem um texto incluindo as mesmas palavras, e muitos questionaram e falaram que não iam escrever sem saber o significado, após o acontecido foi explicado detalhadamente sobre o contexto, o qual houve sucesso e todos escreveram e apresentaram seus textos, e logo após apresentei os significados e eles releram seus textos. Foi muito divertido, pois os textos eram sem sentido e ao mesmo tempo engraçados. Após as apresentações, abordou-se a importância de conhecer a relevância da ordem dos fatos e o significado das palavras, ou seja, da coesão e da coerência”.
Profª.Meyry Laécia – Escola João Tibúrcio da Silveira


“Foi trabalhado a oficina na turma 5ª série “A” – manhã, o conceito de estilo, em que foram distribuídos em 6 grupos de 6 e 7 pessoas através de sorteios, os estilos foram: de atletas, jornalista, professor, aluno, estilo de moda, modelo, os trabalhos foram confeccionados em cartolinas com figuras com cada estilo e com produções de textos dos alunos. As oficinas de português têm contribuído muito para deixarem as aulas mais inovadoras e consequentemente melhorando a aprendizagem dos nossos alunos”.
Profº.Jackson Amorim – Anselmo Cordeiro Guimarães