quarta-feira, 11 de novembro de 2009

TP6 - relatório

Realizamos no dia 07 de novembro de 2009 (sábado), a oficina do Caderno de Teoria e Prática - TP6 - Leitura e Processos de Escrita II, dando continuidade ao trabalho com gêneros com o estudo da argumentação (unidade 21), unidades 22 e 23, continuando com os estudos com a produção textual, tratando das fases de planejamento, escrita, revisão e edição e, na unidade 24, trataremos sobre os tópicos da literatura para adolescentes, perfazendo nesta oficina uma carga horária de oito horas, na Escola Municipal Anselmo Cordeiro Guimarães.
Com o intuito de aquecer a turma para esse encontro, utilizamos imagens de "Propagandas" diversas e um texto "Dona Genoveva", que serviu de descontração, inferências e verificação das finalidades de cada um, cada qual utilizando argumentos variados, visto que nestas duas abordagens, utilizamos a linguagem, que estamos implicitamente querendo convencê-los de nossas ideias (pg.16). Convidei todos para apreciarem o vídeo "Hino Nacional Patrocinado", em que cantamos essa nova versão, com todo estilo, utilizando neste, a intertextualidade (que será tratado no TP1). E, compartilhei também, poema "E agora, Gestar? Feito pelo blog: magestagem. Parabéns! Logo após, eu a formadora de matemática (Nairlene), socializamos o encontro da terceira etapa do GESTAR II, realizado em Gravatá-Pe (nos dias 22 e 23 de outubro de 2009). Em seguida, os cursistas se endereçaram às suas salas - PORTUGUÊS E MATEMÁTICA, para iniciar os trabalhos/oficinas.
Para dar início à oficina, passei os objetivos e toda fundamentação em slides (criados por mim), enfatizando os tipos, a história e exemplos de argumentação, em que o tema Transversal presente nesta unidade é Corpo e Saúde. Para focalizar os estudos da argumentação, respondemos as atividades 3 e 4 das páginas 19 e 20, com o objetivo de observar como se organiza um texto implicitamente argumentativo. Após, para continuar as atenções, mostrei os

"flashcards"(contendo diferentes textos publicitários) a fim de fazer a interpretação: A quem ele se destina? Do que pretende convencer? Como faz isso? E verificamos os tipos de argumentos presentes nas atividades: argumentos baseados em provas concretas, argumentos baseados no senso comum, argumento por exemplos, argumento de autoridade, argumentos por raciocínio lógico.

Compartilhei e fizemos a leitura das atividades: "Defendendo as ideias"-pg.15 (AAA6 - professor) e "Gravidez Precoce"- pg.30(AAA6- professor), como sugestão para trabalhar com os seus alunos. Dando continuidade, entreguei a cada cursista uma atividade da página 59 - AAA6 - professor - "Construa as suas próprias estratégias" com o objetivo de identificar estratégias que podem ser utilizadas para o planejamento do texto. Eis as produções das propagandas, que por sinal, os resultados foram ótimos:

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Antes de terminar a oficina no período da manhã, fizemos uma leitura compartilhada da atividade "Ler para gostar"- AAA6 - professor - pg.122, no sentido de despertar o interesse e apreço pela leitura literária. Ao ler essa atividade, combinamos que iríamos inaugurar o Palanque Literário, onde o professor iria apresentar um livro que já leu, ou história, e escolher a melhor maneira de fazer uma propaganda, para divulgar para seus colegas, isso no período da tarde.

Iniciamos a outra oficina, degustando um documentário da TV Escola "O saber e o sabor",
se discute de forma tão simples a educação, trazendo depoimentos de vários educadores, Teresinha Azeredo Rios, Rubem Alves, Ubiratan D´Ambrósio, entre outros, propondo reflexões acerca da nossa prática pedagógica, para internalizarmos o verdadeiro "saber" e o gostoso "sabor" do conhecimento, tendo em vista, o verdadeiro educador - aquele que nos ensina a pensar, refletir e colocar em prática os ensinamentos colocados em sala de aula. Após esse momento, os cursistas iniciaram as discussões da oficina.

Nesse segundo momento, abri discussão sobre o verdadeiro papel da literatura na sala de aula: Que livros têm trabalhado com seus alunos de 5ª a 8ª séries? Quais são seus critérios para essa indicação? Mas o que significa apresentar um livro? Um ponto importante é você levar os livros para eles folhearem, lerem alguma coisa, verem as ilustrações, se houver. Mas apresentar vai além: fale de cada livro com eles: das personagens, ou leia alguma cena engraçada, ou de suspense. Explore a capa, o título, se forem especialmente provocativos. Pode até falar do autor, se houver na vida dele um dado interessante para a turma. Em cada obra você encontra um apelo especial, que deve ser aproveitado. Enfim, mobilize seus alunos para a leitura de um dos livros, conforme os interesses e o estágio de cada um. Você vai ver que os motivos da escolha são os mais variados e legítimos (pg.195). Nesta perspectiva, a clientela - adolescentes - abrange obras literarias para diversos públicos:


  • Obras que abordam a própria figura do adolescente, com seus questionamentos e as angústias típicas desse momento de crescimento. Surgem os livros sobre os diversos relacionamentos: familiar, escolar, de depoimentos, com o predomínio do narrador personagem adolescente ou jovem (pg. 191).

(...)

Para finalizar essa discussão, usei o seguinte argumento: "se o grande objetivo do ensino da Língua Portuguesa é desenvolver nos alunos a competência para a leitura e a produção de variados textos, a leitura literária tem seu lugar na escola. Mas a leitura precisa ser feita na profundidade permitida pela obra literária. Quer dizer: para desenvolver um leitor crítico e sensível, a escola deve possibilitar ao aluno caminhar na sua forma de ler até poder chegar às grandes obras da literatura nacional e mundial" (pg.189). Cabe enfatizar que o professor tem que fazer um discurso vivo no âmbito de atuação na escola, lendo e procurando redescobrir no nosso aluno a literatura, ou seja, que a literatura seja uma presença constante no seu cotidiano. Nesse momento, foi inaugurado o "Palanque literário" para apresentações artísticas dos cursistas. A cada apresentação, surgiu o gosto por devorar as leituras de livros, histórias relatadas: Os Bons Ladrões - Paulo Mendes Campos; Da difícil arte de redigir um telegrama - Jô Soares; Escapando com a bola - Luiz Vilela; A Hora da Estrela - Clarice Lispector, dentre outros. Para incentivar a participação dos alunos, foi proposto a atividade "A providência divina" para posterior contação de causos(AAA6 - professor- pg.105).
No terceiro momento, foi reservado às Lições de Casa, que por sinal, os alunos se engajaram nas atividades propostas:
Os alunos da 8ª série E (orientados pela professora Claudevânia) produziram um gênero textual: fábula, intercalando no texto as palavras dadas.

Lição de Vida

Era uma vez um rapaz que se chamava Muxuango e tinha 7 anos, e seus pais morreram em um acidente de carro a 5 anos atrás. Um dia, ele estava em casa quando ouviu o telefone tocar, e recebeu a grave notícia de que seus irmãos tinham sofrido um grave acidente de carro após voltar de uma balada, em que Hermeneuta, Vituperado, Falácia, Defenestração, Perfunctório morreram e Ignóbil e Sibilino estavam gravemente feridos. E Muxuango foi imediatamente para o hospital. Chegando lá, Apoplexia perguntou às enfermeiras se seus dois irmãos que estavam feridos estavam internados naquele hospital. As enfermeiras disseram que sim. Ele esperou o doutor Uxoricídio para receber as notícias. Passado uma hora, o doutor aparece e diz que seu irmão Ignóbil está em coma, e seu outro irmão tiveram que amputar as pernas. Muxuango entra em depressão porque perdeu seus pais em um acidente, e estava perdendo também seus irmãos. Sibilino quando soube que tinha amputado as pernas, entrou em desespero, mas depois se conformou, teve alta e se tornou um cara legal e solitário, para quem era um vagabundo, a vida lhe deu uma lição. E Ignóbil, depois de um mês, saiu do coma, o que foi uma surpresa para os médicos, ficou traumatizado para quem era um drogado, e alcóolico, deixou o mundo das drogas e do alcoolismo, casou, teve filhos e venceu honestamente. Muxuango também se casou e formaram uma bela família.

MORAL DA HISTÓRIA: Mude hoje, para amanhã não sofrer as consequências.

Equipe: Carla Fernanda, Joyce e Grazieli

Brevemente socializarei mais produções dos alunos.

Betânia (formadora - Santa Cruz-PE).

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